quinta-feira, 17 de março de 2016

Olhar safado

Subimos as escadas com calma, não havia pressa em nenhum de nós. Estávamos certos que seria um ótima noite e esquecemos celulares sem bateria, inclusive, não sabíamos nem o horário real daquele momento mas não era tão importante assim saber. 

Lentamente, minhas mãos eram conduzidas pela vontade de fazer dele, totalmente meu. Meus dedos passeavam por suas coxas até encontrar suas sensibilidades e assim, o carinho não cessou um instante sequer. Com meus olhos fixos nos dele, pudemos iniciar nosso primeiro beijo. Eu já estava extremamente encantada com os lábios perfeitamente desenhados e no sorriso de canto que me deixava doida. Me posicionei de joelhos na frente dele, e por sua vez, me abraçou, beijando meus seios e mordendo-os lentamente. Sua boca passeava em meu pescoço e minhas mãos bailavam nas costas dele, sob a pele macia além de suor, também sentia o quão delicioso era aquele momento para mim. Nosso beijo era calmo e agressivo ao mesmo tempo, tenso e maravilhoso. Nossas bocas tinham o encaixe perfeito e eu não queria terminar aquele beijo em momento algum mas dei o braço a torcer, parei de beijá-lo após um selinho rápido enquanto segurava seu queixo e o apreciava com aquele olhar hipnotizante. Me deixei levar e quando percebi, minha boca já buscava outros lugares sensíveis para sentir o sabor, beijei do pescoço à barriga, e com caricias pude sentir seu desejo aumentar. Permaneci posicionada na frente dele, porém agora, na altura da cintura. Minha língua acompanhou cada centímetro até ficar rígido dentro da minha boca. Não levei muito tempo para chupá-lo com uma vontade insana, era delicioso e o melhor, era acompanhar sempre o olhar safado que ele tinha. Eu tinha todo o prazer ali, em minhas mãos e em minha boca. Deslizava meus lábios do início ao fim sem vontade de parar. Ele sabia me conduzir perfeitamente, e percebi isso quando suas mãos encontraram meu cabelo, e pude sentir firmemente onde ele queria que eu chegasse. Após um certo tempo o estimulando com beijos e chupadas fortes, me vi satisfeita do que eu queria aquela noite. O sabor dele será inesquecível. E o corpo, e as mãos, e principalmente... O olhar safado que me vigiou enquanto eu arrancava os melhores suspiros dele.

domingo, 17 de agosto de 2014

Cigarros - IV



Ao nos aproximarmos da porta principal, passou em minha cabeça a cena do casal que me seduziu, seria muito errado se eu o agarrasse ali mesmo? Sim, seria! Pois continuei a andar para o salão com as luzes apagadas e vários flashs na batida da música. Alexandre tinha uma das mãos em minha cintura, eu conseguia sentir os seus dedos bem próximos a minha bunda - sim, eu estava gostando, fazer o que? Em determinado canto próximo a parede pedi para pararmos - claro que seria ali que eu o agarraria contra a parede - e ali ficamos nos mexendo no ritmo da música. Eu estava louca para beijá-lo e então comecei a atentá-lo, talvez ele se tocaria e partisse para cima de mim sem que eu precisasse me jogar nos braços dele.
Eu me mexia bem devagar, a música era sensual e me ajudou muito nessa tentativa de sedução. Eu levantei meus braços e os abaixei singelamente com as mãos em meu corpo, mordia os lábios e olhava diretamente para sua boca - e ai? que hora ele me agarra? - jogava meus cabelos de um lado para o outro enquanto me virava de costas para ele e deslizava as mãos pelas paredes, abaixava e levantava em movimentos leves e mínimos.
Finalmente ele percebeu minhas intensões e começou a me acompanhar, passou a mão por minhas coxas enquanto eu voltava a minha postura correta, com esse seu primeiro toque minhas pernas amoleceram. Num reflexo rápido acompanhando a música ele me virou, e me olhou nos olhos - isso - seu olhar sacana me provocava com os desejos mais insanos que eu poderia ter. Ele colou meu corpo no dele, e passeava suas mãos no meu corpo desde a nuca até o fim das costas. Quando sua barba se fez presente no meu pescoço, foi como ter encontrado o paraíso - sempre soube que o paraíso cheirava bem, mas ele estava espetacular - sem querer soltei um gemido ousado demais. Nosso ritmo era impactante, nossas vontades as mesmas, mas algo nele o segurava para não me beijar. Talvez ele não gostasse de coisas em público como tinha dito de inicio, ou talvez o problema fosse eu. Eu sabia que tímido, ele não era, impossível. Eu o puxei pelo pescoço e aproximando os lábios de seu ouvido sussurrei ''Vou beber algo'' ele afirmou com a cabeça e continuou por ai, cheguei ao balcão e pedi uma dose de Jagger Maister, rapidamente bebi, joguei a cabeça para trás, e balancei o pescoço, junto com a bebida me veio coragem também.
Voltei para Alexandre e quando eu o vi, as luzes começaram a se apagar, senti a necessidade de provocá-lo, quando ficamos frente a frente as luzes se apagaram por completo. Coloquei minhas mãos em suas coxas e apertei levemente, subi um pouco as mãos e enquanto uma seguia as costas largas, a outra finalmente sentiu o volume daquela calça, imediatamente ele segurou minhas mãos - merda, merda, merda, merda - e sussurrou em meu ouvido:
- Porque está fazendo isso?
- Eu quero te beijar! - disse sem nenhum pingo de vergonha, apenas queria prová-lo!
- Hummm, e acha que vai conseguir?
- Você não quer?
- Quero, quero muito - disse me grudando em seu corpo - mas eu disse que só faria, quando você implorasse - ele me virou contra a parede e me tirou um gemido alto - pede, quero que implore.

Filho da puta, cai facinho no plano dele, mas eu não estava em condições de negar nada.


- Eu quero te beijar, permita-me? - disse em quanto as luzes voltavam ao normal - eu quero muito te beijar - apalpei levemente seu pau que já estava um pouco excitado.
Nesse momento ele levantou minha perna na altura de sua cintura, e com a outra mão abriu o botão de sua calça. Prendi minha perna na dele quando não senti seu toque em minha coxa. Alexandre enrolou meu cabelo em sua mão e puxou para trás, eu só conseguia ver as luzes e o teto escuro daquele salão, recebi leves mordidas em meu pescoço e fiquei molhada no mesmo instante. Ele guiou minha mão para apalpá-lo novamente, imediatamente comecei a senti-lo cada vez mais duro
- Haja normalmente, não quero ser expulso - sussurrou em meu ouvido enquanto abria o zíper de sua calça e enfiava minha mão dentro de sua cueca.
Pude sentir sua pele quente, e a grossura de seu pau em minha mão. Aquilo estava delicioso, e eu queria muito transar com ele:
- Deixa eu sentir você agora deixa - ele falava com um tom muito safado e gostoso - você está deliciosa demais - disse deixando nossos corpos sem espaços, ele estava totalmente colado em mim.
Ninguém conseguia ver a calça aberta, mas podiam imaginar claro, eu o estimulava e ele me sentia totalmente excitada e molhada por ele:


- Eu quero transar com você
- Eu também quero!
- Mas eu quero agora
- Vamos para algum lugar então
- Shiiu, eu quero aqui e agora!

domingo, 10 de agosto de 2014

Cigarros III

A área de fumantes era pequena, como uma varanda de apartamento e não haviam muitas pessoas que pudessem me tirar o sossego. Me aproximei de uma mesa, alta e pequena, onde coloquei meu copo com vodka e gelo. Sentei em um banco de madeira com a vista para a rua movimentada. Tirei meu cigarro da bolsa e o acendi com rapidez, não por pressa, mas por experiência. O primeiro trago me trouxe uma calma irresistível, com os olhos fechados, a fumaça saia da minha boca e desenhava meus desejos no céu estrelado. Segurava o cigarro com a delicadeza de uma mulher extremamente segura, a marca vermelha do meu batom estava mais fraca mas ainda ali. 
Eu não parava de pensar em Alexandre, pensei até que pela minha agressividade de inicio o afastaria. E se afastasse? Ah, tudo bem! Eu estava ali, o bar estava ali, pessoas estavam ali e eu encontraria alguém. Aliás, ele não era tudo isso - é claro que estava tentando me conformar caso ele não voltasse em quinze minutos. Mais uma tragada, o cheiro de cravo me deixava mais disposta ainda, se caso ele não voltasse eu o atiçaria a noite toda.
No fim do meu cigarro eu encontrei o tal casal da porta, eles sorriam um para o outro enquanto ela se ajeitava no vestido escuro, talvez verde ou azul. Ele arrumava a camisa, deixando primeiro botão aberto. Em algum momento a vi passando os dedos no lábios, como se estivesse limpando a boca - pronto, foi o que me excitou mais ainda - era óbvio que o sorriso dele só estava ali devido á um belo boquete que acabará de receber. Não vou dizer que eu queria estar no lugar dela - mas eu queria - mas eu confesso que... ali? Numa festa? Eu não teria coragem - teria sim, muita - com pessoas imaginando minhas intimidades - seria melhor ainda - definitivamente, não - eu estava louca por isso! Senti a vodka me deixando mais (in)capacitada para minhas vontades, mais que deveria até.
Olhei no meu celular e já tinha passado das onze e meia da noite. Ouvia uma música mais pesada no salão e tive vontade de voltar. No meu copo só tinha gelo, e eu precisava de mais coragem, aliás, mais bebida! Apanhei meu celular, meu maço de cigarros, minha bolsa, e ao me virar dei de cara com Alexandre - oh céus, Stella respira, vamos lá! Inspirar, expirar. Ele me segurou pela cintura de um jeito magnifico, aquelas mãos grandes sobre minhas costas fez com que minhas pernas balançassem e se colassem mais ainda em seu corpo:
- Eu disse que voltaria, quis fugir de mim? - ele me questionou com o sorriso escondido.
- Fugir? Não sou mulher de fugir - sim, nem eu mesma me aguentei, e começamos a rir juntos - desculpe, a risada foi porque...
- Porque você ainda está nos meus braços? - me interrompeu rindo mais ainda
- Porque eu estou ainda em seus braços! - braços fortes, deliciosos - Não por isso, mas por...
- Por não querer sair dos meus braços?
- Também - aliás, muito - não! Com licença, preciso beber!
- Quer beber o que?
- Quero vodka!
- Trouxe pra você! - não é possível, ele trouxe vodka pra mim!
- Não quero a sua, quero a minha
- Se eu te dei é sua, deixe de ser difícil.

Difícil? Ele estava me achando difícil? Ótimo, bom saber! Aliás, foi muito bom saber que ele estava indo atrás de uma mulher difícil, eu despertei a vontade dele em algo então:
- Pois bem, eu aceito a vodka! - disse ainda em seus braços, saindo lentamente e passando as mãos em seus braços fortes. 
- Mas quero um beijo em troca Senhorita.
Ele o que? Relaxa Stella, relaxa é só um beijo. Mas o que? Um beijo por bebida? Não, ele está achando que eu sou o que? Me afastei do seu corpo, dei ombro quando ele dizia que foi apenas uma brincadeira, e não queria nada em troca. Peguei o copo de sua mão e dei um gole exagerado até:
- Obrigada, mas beijo não está disponível no momento!
- Mas vai estar - disse quando se apoiava na grade da área de fumantes apalpando sua barba - nossa, a barba... mais um motivo pra eu ter certeza que queria transar com ele, era linda, bem arrumada, com fios uniformes e sugestivamente cheirosa - até o fim da noite você vai estar implorando para eu te beijar.
- Você se acha realmente tudo isso Senhor Alexandre? Imagino que seus relacionamentos sejam daqueles que duram apenas alguns momentos, ou no máximo uma noite. Ninguém aguentaria passar mais do que isso com o Senhor.
- Não só acho como tenho certeza, e pode parar de me chamar de Senhor. Não sou tão velho assim, estou inteiro ainda não acha? - ri sem preocupação, ele riu junto com um sorriso sem graça no fim esperando que eu concordasse com ele por fim, mas não o fiz!
Naquele momento me senti realmente ''bem'' e pude perceber que deveria levar mais alguns minutos para beber algo se caso eu quisesse lembrar da noite. Ele me convidou para entrar e dançar um pouco, guardei tudo que tinha nas mãos e fui com ele. Alexandre me segurou pela cintura novamente e me guiou até a porta principal onde começamos a nos balançar ao som de um bom rock.











terça-feira, 22 de julho de 2014

Cigarros - II

Logo quando cheguei na festa vi poucas pessoas dentro de uma sala linda. Os quadros pela parede deixavam o ambiente mais rico e atraente. Haviam sofás espalhados nas laterais, num tom vermelho bem forte mas com apenas as luminárias brancas e pratas em formatos abstratos, acesas ficavam num tom bordô com tons alaranjados que refletiam em meus cabelos longos e levemente cacheados. As paredes eram escuras, e o que mais me chamava atenção era o lustre, imenso com detalhes prateados. Ele ficava no centro da área principal e era perfeito. Do lado oposto dos sofás, havia um balcão retangular e enorme, com todas as bebidas expostas de maneira suculenta, aquele lugar era demais.
Eu esperava em silêncio, tocava uma música muito sensual, e aos pouco, as poucas pessoas dali já estavam flertando entre si, e eu? Eu não sabia o que a noite me reservava.
Passou alguns segundos e encontrei um casal encostado na porta, eles estavam se devorando, ela o beijava de um jeito que parecia que iria comê-lo, ele começou a beijar o pescoço da moça e enfiou sua boca em seus seios. Não tinham vergonha nenhuma de estarem ali e confesso que eu queria estar numa situação daquelas. Continuei observando eles, e a cada gesto um calor subia pela minha nuca que me obrigou a ir até o bar pegar algo para beber. Sentei em um banco próximo ao balcão e lá pude ter uma visão melhor do tal casal. Ele estava com uma mão entre suas coxas e era fácil notar que ela estava adorando aquilo. Sua cabeça estava jogada para trás, isso só intensificava mais ainda a busca de seu primeiro orgasmo da noite. 

Me peguei extremamente excitada com aquela cena.

Um rapaz aproximou-se mas dei de ombros, eu estava focada no casal quando de repente ele chegou tão perto e suspirou em meu ouvido dizendo algo que não entendi, o susto foi tão grande que minha bolsa caiu no chão, ele se apressou em pegá-la e logo se colocou a pedir desculpas pela forma com que se aproximou. Se apresentou como Alexandre, morava à algumas quadras dali, sua voz era firme e sensual demais. Ele não parava de reparar em meus lábios. 
Confesso que gostaria de ver os últimos suspiros daquele casal, eles estavam num ápice delirante mas pelo jeito Alexandre conseguiu tirar minha atenção. Ele era alto, tinha braços e pernas fortes, sua pele era clara, rosto com formato másculo com olhos castanhos claríssimos, mas acho que era um tom mel - as luzes não me deixavam ter certeza. Não pude não reparar em sua calça jeans surrada marcando levemente sua bunda e as coxas, da camisa preta saia alguns traços, provavelmente uma tatuagem bem grande. Alexandre tinha uma boca maravilhosa, rosada, sua barba clara e grande cobria os lábios superiores. Eu estava fascinada pelo seu cabelo, raspado dos lados e em cima grande e jogado de lado, conseguia notar alguns fios brancos, provavelmente estava passando dos trinta.
- Conhece o casal? -ele me perguntou tranquilamente entre uma pausa longa. Deu um gole no uísque e a outra mão no celular, provavelmente estava desligando -Venho sempre aqui e é a primeira vez que os vejo.
- Não os conheço, parece que eles estão gostando muito daqui -disse rindo da situação na minha cabeça.
- Eu não gosto dessas coisas, fazer isso em lugares públicos excitam muito mulheres, mas não à mim... Você gosta?
- Sinceramente, estou adorando o casal - disse me virando ao balcão e pedindo uma bebida - mas já que não gosta, pare de olhar!
Estava cansada de homens do tipo, adoram uma sacanagem mas não assumem, por um instante todo meu tesão tinha ido dar uma voltinha junto com a reação dele.
- Poxa, que agressiva você! Mas está certa, tenho algo mais próximo que estou gostando mais de observar - disse lambendo os lábios, o uísque escapou pelas laterais do copo - Merda, desculpe... Perdi a concentração na bebida olhar a boca da senhorita...?
- Stella, prazer! - disse entregando um guardanapo para ele enxugar as gotas de uísque sobre a calça que envolviam suas coxas de uma maneira deliciosa, mas suas mãos estavam ocupadas com o copo e com o celular - É melhor limpar... a calça... vai ficar... hum, molhada ou talvez manchada...
Sim, eu estava gaguejando e sabe o porquê? Não havia reparado no volume de sua calça - e nossa, que volume. Ele percebeu a surpresa que tive, e antes de fazer qualquer piadinha do tipo ''Pode limpar para mim?'' e passou a mão em toda a região molhada, acariciando levemente o tal volume. Stella respira fundo, se acalma. Meu consciente gritava comigo tal frase três, quatro ou talvez cinco vezes seguidas. Não reparei mas eu já estava mordendo os lábios vendo aquele corpo na minha frente, confesso que se fosse para escolher alguém naquela noite, seria ele. 
Ele percebeu minha feição totalmente atraída, se levantou e se afastou um pouco do balcão, agora sim a vista era perfeita, conseguia vê-lo inteiro:
- Senhorita, me dê licença vou ao banheiro lavar as mãos, te encontro aqui em 15 minutos? - disse com um sorriso delicioso e ao mesmo tempo safado.
- Talvez - respondi tomando um gole do meu drink que acabará de chegar - nos vemos depois.
Ao se distanciar meus olhos se focaram totalmente nas costas largas e na bunda de Alexandre. E o tal casal? Eles resolveram ir para algum lugar mais reservado imagino, já não estavam mais no mesmo lugar... 
Peguei minha bebida e fui para a área externa do salão, logo encontrei a área de fumantes onde permaneci durante exatos 13 minutos, o suficiente para acender um cigarro e me acalmar, antes que eu pulasse no pescoço de Alexandre

domingo, 6 de julho de 2014

Cigarros - I


Mas algo em mim - ou fora de mim - me arrastava para fora daquele quarto. Quando percebi já estava no banheiro segurando meu batom vermelho rubi, e na outra mão um perfume deliciosamente adocicado. Senti o gosto do batom em meus lábios, e meus cabelos estavam levemente cacheados, e isso me tornava uma mulher segura. A cor laranja das mechas caídas por minhas costas me tiravam a impaciência, me deixava calma e atraente. Joguei uma franja para o lado esquerdo enquanto ajeitava alguns detalhes nos olhos - cor mel com um fundo preto. Meu olhar era impactante, tanto que eu mesma sentia como um profundo ataque, golpe baixo e totalmente saudável. Confesso que meus olhos dizem mais que minha boca, mas também confesso que minha boca só consegueria algo naquela noite, atráves dos meus olhos - entenda da forma mais excitante que puder.
 meus cílios finalizavam uma maquiagem simples, sem exageros - a não ser a boca - minha boca chamava uma atenção que não conseguiria te explicar. O desenho perfeito e a cor mexia com minhas fantasias mais loucas - talvez as mais gostosas. Dei uma piscadela para mim mesma, e meu reflexo retribuiu um belo sorriso branco e cheio de dentes. Calcei meus sapatos pretos, arredondados, com uma fita preta no tornozelo. Não usava calça, apenas uma shorts de pano leve - seda - que me deixava muito sensual, era impressionante como minha bunda estava desenhada naquele pano claro, um tom palha lindo, sentia minhas pernas lisas e brilhosas perfeitamente moldadas com cheiro de baunilha. 
Ligeiramente vesti uma blusa bem decotada que deixavam meus seios incrivelmente lindos, arredondados de forma rígida, conseguia imaginá-los sem o sutiã, e isso me deixava orgulhosa dos meus médios seios. Meu busto era visivelmente brilhante, exposto e chamativo, acho que até - talvez-  poderia chamá-lo de provocante. Meus ombros tornavam tudo mais completo, finaliza a obra que eu estava enxergando. Estava com uma vontade imensa de transar e sabia que com meus sentidos tão aflorados, conseguiria alguém interessante para minha noite. 
Levantei-me e fui direto ao quarto, onde tinha um espelho maior com uma visão completa de mim. E sim, eu estava com minha auto estima lá em cima, meu ego estava onde ficam reis, e eu me sentia uma rainha completa, embora a necessidade de contato fosse estranhamente grande, uma faísca de insegurança bateu no fundo dos meus pensamentos. Não, sai! Vou ir atrás do que quero. Há tempos não me sentia de tal forma, tampouco - desculpe o termo - gostosa de tal forma que me embriagava entre olhadas e outras no espelho. Algo me impulsionava para fazer algo diferente, algo novo, algo que me arrependeria depois, mas de não ter feito antes! Quem sabe, a noite estava apenas começando e eu queria desperdiçar todo o tempo que gastei me arrumando com alguém. Peguei minha bolsa e logo que sai acendi um cigarro e nele ficou estampado o meu desejo de batom! O desenho que ficou marcado no cigarro me mostrava que minha noite seria intensa.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Game Over - O2

Não demorou muito e ele voltou, confesso que morri de vergonha por ter mexido no tal vídeo game:
- O que está fazendo ai hein?
- Hum... Tive curiosidade em saber o que estava fazendo antes de chegar!
- Você sabe jogar pelo menos?
- Confesso que tenho outras habilidades - disse como se as palavras deslizassem da minha boca, que iam em encontro ao pescoço dele.
- Você ficou linda assim, nessa posição, com esse controle... Uma delicia! - disse me olhando, me comendo com os olhos, me bagunçando da cabeça aos pés.
- Senta aqui, vamos jogar uma partida? - foi o necessário para ele novamente ficar apenas de cueca e nos meus braços.
Ele me deitou na cama e foi levando tudo muito rápido! Não, não poderia ser assim:
- Calma, vamos por etapas! - disse desviando minha boca da dele e o deixando com cara de nada - Quero jogar com você, te desafiar, um desafio bem atraente.
Li seus olhos que diziam que sim instantaneamente, num suspense louco pude perceber que ele cedia os pontos pra mim ao sentir minha boca passeando por suas coxas grossas.
- Vamos lá, como todo jogo o nosso também terá regras. E a regra número um é:

EU SOU A DONA DO JOGO, EU MANDO, EU AUMENTO E DIMINUO A DIFICULDADE DO JOGO, E VOCÊ SÓ PODE PARAR QUANDO EU QUISER QUE PARE.
Disse isso o encarando passando as mãos nos meus seios, ele apenas balançou a cabeça - sentiu que não estava brincando. Ele veio na minha direção e eu o parei imediatamente, coloquei minha mão no peito:
- O que você pensa que está fazendo?
- Quero te beijar, você está um tesão!
- Qual a parte do eu mando você não entendeu? - ordenei o empurrando sobre o lençol branco e alinhando o corpo dele com a cabeceira da cama. Ele ria enquanto acariciava seu pau e me desejava. Peguei uma faixa e cobri os olhos deles, agora ele não me via, apenas ouvia e sentia... 
Corri na cozinha, fui direto ao freezer para esquentar um pouco mais o nosso jogo. Entrei no quarto, e ele estava confuso, não sabia o que fazia e eu estava amando essa sensação de medo. 
Lentamente fui passando o gelo em seus lábios e pedi para que ele colocasse a língua para fora e a esfriei com o pequeno pedaço gelado que se derretia com a sua vontade descontrolada de me pegar de jeito. Desci o gelo pelo pescoço, enquanto com a outra mão eu acariciava seu pau. O gelo continuava a descer e toda aquela adrenalina finalmente estava chegando no inicio da segunda fase. Coloquei o gelo na boca e o abocanhei de um jeito insano, ele estava muito duro, e eu o chupava com muito tesão.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Game Over - O1

Subi as escadas do apartamento, e logo cheguei. Apartamento 13. Toquei a campainha e fui recepcionada por ele, apenas de cueca preta e barba - ela o vestia perfeitamente. Ele me cumprimentou com um beijo simples e apertou minha cintura com suas mãos grandes e macias. 
Ele me convidou a entrar e disse para eu ficar a vontade, me dirigi até a sala e me sentei no sofá cor de palha. Ele foi até a cozinha, pegar algo para bebermos, e voltou com duas cervejas:
- Te conheço bem? Acertei na cerveja?
- Cerveja? Acertou demais...
Trocamos algumas palavras mas logo ele ficou tímido e disse que iria colocar um shorts e uma camiseta:
- Não, você está lindo assim! - e estava lindo e uma delicia sem igual
- Mas então... você tem que ficar no mesmo estilo - disse com olhares safados para mim e claro que não neguei!
Me levantei fiquei de frente para ele, que estava sentado no sofá e levantei os braços... Ele passeou as mãos no meu corpo e subia num ritmo sensual. Trocamos sentidos,e quando estava de pé, tirou minha blusa. Fixou seus olhos em mim enquanto abria meu sutiã preto - o fez com apenas uma mão - não consegui me segurar e me aproximei do seu pescoço e mordi sua orelha:
- Se arrepiou? - disse rindo
- Como não me arrepiar com essa boca? - flertou comigo, lambendo meus lábios.
Insatisfeito, continuou a me despir... Arrancou minha saia e me deixou apenas de calcinha - não por muito tempo - na sala com quadros e livros espalhados por todo canto, aqui me deixava louca. 
Passamos alguns minutos nos aproveitando e ele disse que precisava pegar as cartas na portaria se não se esqueceria de resolver uns problemas que tinha, o deixei ir e fiquei esperando para me atirar sobre ele e realizar minhas vontades. Quando ele saiu pela porta, o silêncio se fez presente - não, não estava tudo em silêncio - fui para o quarto dele onde vi o vídeo game ligado. 
Olhei o jogo e vi que era conhecido, me senti capaz de vencer uma fase pra ele, mas antes... Me distribui na cama. Eu estava imaginando uma aventura louca com aquele controle! Peguei o controle e comecei a esbanjar tudo que sabia ali...